O Pix vai passar por grandes mudanças em novembro deste ano. De acordo com o Banco Central, novas regras vão aumentar a segurança da forma de pagamento.
O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil. Ele permite a transferência de valores em tempo real, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana. As transações podem ser feitas entre pessoas, empresas e instituições financeiras.
Além da rapidez, o sistema se destaca pela simplicidade e segurança. Para utilizá-lo, é necessário apenas uma chave, que pode ser o CPF, número de telefone, e-mail ou uma chave aleatória. Isso facilita a identificação do destinatário.
Ele também é vantajoso para os estabelecimentos comerciais, uma vez que reduz os custos com taxas de transações em comparação com cartões de crédito e débito. De acordo com o Banco Central, a forma de pagamento sofrerá grandes alterações a partir de novembro de 2024.
Pix passa por mudanças em novembro; confira as novas regras do Banco Central
O Banco Central anunciou mudanças no sistema de segurança do Pix que começam a valer a partir de 1º de novembro. As novas regras visam reduzir fraudes e golpes praticados por meio de dispositivos móveis e computadores não cadastrados.
Limite para transações via Pix
Entre as alterações, destaca-se o limite de R$ 200 para transações via Pix realizadas em aparelhos que não estão previamente registrados no sistema da instituição financeira. Além disso, em caso de troca de celular, o valor máximo diário será de R$ 1 mil.
Gerenciamento de risco e identificação de fraudes
A nova política também exige que as instituições adotem soluções para gerenciamento de risco, utilizando informações armazenadas no Banco Central, com o objetivo de identificar transações suspeitas e atípicas.
Canal de orientação aos clientes
Outro ponto importante é a criação de um canal eletrônico dedicado a informar os clientes sobre como evitar fraudes e golpes, com orientações claras e acessíveis.
Confira as medidas de seguranças exigidas pelo Banco Central
O Banco Central ainda exige que as instituições financeiras realizem uma verificação periódica do Pix, pelo menos a cada seis meses, para verificar se seus clientes estão registrados com marcações de fraude na base de dados do BC.
Aumento da proteção dos usuários
Essas medidas aumentam a proteção dos clientes, dificultando a ação de golpistas mesmo em casos de acesso indevido às informações bancárias. Contudo, é fundamental que as instituições continuem a educar seus usuários sobre práticas de segurança.
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O que mais vai mudar no pagamento do BC?
Uma das grandes inovações será o Pix parcelado, que permitirá compras em parcelas diretamente pelo sistema. Isso oferece uma alternativa ao cartão de crédito, facilitando o pagamento com condições flexíveis para os consumidores.
Outra novidade é o Pix por aproximação, que usará a tecnologia NFC, já comum em cartões de crédito e débito. Com essa funcionalidade, será possível realizar pagamentos apenas aproximando o smartphone ou cartão da maquininha.
O Pix é seguro?
Trata-se de um sistema seguro, com medidas de proteção como autenticação em dois fatores e monitoramento em tempo real. Mesmo assim, é essencial que os usuários adotem práticas seguras nas transações.
Para usar o Pix com segurança, verifique sempre a chave do destinatário e evite acessar aplicativos bancários em redes Wi-Fi públicas. Mantenha seu smartphone protegido com senhas e atualizações.
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